quarta-feira, 7 de outubro de 2009

"Amirável Mundo Novo", Aldous Huxley

(sem data)


O livro mais humanista que alguma vez li em toda a minha vida. Uma obra tremendamente fantástica e indispensável a qualquer ser humano que se considere digno de o ser.

Fala de uma sociedade futura organizada em moldes mundiais, e dirigida por uma ditadura aparentemente abstracta.

Já sabia que Hsldous Huxley, sendo contemporâneo dos grandes totalitarismos europeus, criticava (aliás, é por essa temáticas que passam as mais emblemáticas das suas obras) vivamente esses regimes. A minha dúviida passa por não perceber bem que tiipo d regime está ele a criticar com esta obra em especial já que me parece que tem traços quer de uma ditadura de extrema direita quer de extrema esquerda: nesta sociedade as pessoas são manipuladas logo à nascença para consumirem compulsivamente e, um facto engraçado é que todas as activiidades de lazer, como por exemplo os desportos, requerem imensos materiais para que estes estejam orientados para esse fim consumista. Outro facto curioso é o de que todas as acções são orientadas para o bem-estar comum de uma sociedade organizada por castas determinadas à sua nascença por via de manipulação genética (porque as pessoas nascem por fecundação in vitro) que dota umas de maior capacidade que outras, sem, obviamente nunca exagerar de forma a que as pessoas não possuam inteligência para compreender a hábil manipulação a que estão submetidas.

O "horror" da obra passa pela maneira como se extinguiram os valores humanos e os seus sentimentos mais profundos como o amor para se "apurar" uma sociedade perfeita e sem conflitos. por essa mesma via seguiram a cultura e as artes, completamente destruídas à excepção de reservas de "selvagens", pequenas sociedades tradicionais, antiquadasm religiosas e alvo de enfermidades e sujidade, que eram motivo de atracção, uma espécie de zoo de humanos que resisitiram à evolução da sociedade moderna.

As personagens da história surgem apenas para ilustrar essa sociieade de consumo de clones desafectos de qualquer sentimento, pois não há um final propriamente feliz.

É uma obra apaixonante.

À minha mãe

(18/04/2009)

Mais sorte?
Não creio!
Vim ao mundo mais forte,
pois cresci no teu seio.

Esta visão que hoje tenho,
foste tu que me a puseste.
O poder que hoje detenho,
Foste tu que abasteceste.

Orientaste-me para o bem,
Sim,
foste tu minha mãe...