(14/01/2011)
http://clix.visao.pt/o-zodiaco-mudou-e-agora-qual-e-o-seu-signo=f586020
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjXJSX3uciW-ahQWS467SabAEz9aAKgX296tKaRhRPXoyifDytgX40AvzjnOo5-1BAx7zrkA1_QCLhrv1F5UCZaQCSmQMVG6q_jvy53caxJiMioVCtThjXdavGMhTaHMh6QInIkzSI3YTl/s320/zodiaco.jpg)
Deparei-me com esta notícia quando os protestos começaram a chover no facebook: O calendário do Zoodíaco mudou face aquele que se estabeleceu na Babilónia há milhares de anos atrás.
O signo a que nos habituamos ao longo de toda a vida pode ser agora diferente, mas qual a verdadeira importância disto afinal? Será que um signo é só mesmo um motivo banal para se fazer uma tatuagem ou representa algo mais?
Como já muitas vezes referi neste blog, acredito mesmo que existe uma necessidade, quase básica, da mente humana: a da pertença. O ser humano gosta de pertencer a uma causa, um ajuntamento de indivíduos que protegem, discutem, acreditam, lutam por um determinado conceito. É espiritual e ninguém está isento, nem mesmo os mais cépticos, os mais ateus, ou descrentes, porque essa própria ausência de crença serve para eles como uma própria crença: Isso está patente na história da Humanidade e pode ver-se na prática em algo tão simples como uma rede social uma vez que quando aparece um novo grupo, irá aparecer de certo um "anti-grupo".
Assim, todos nós temos um clube, uma religião, uma causa humanitária, um país, uma nação, uma cor favorita... um signo. Faz parte da nossa personalidade e a fé que depositamos nesses símbolos pode tomar proporções gigantescas.
Os signos são aquela coisa gira de se saber, e há quem defenda que pessoas que nascem em alturas semelhantes podem ter feitios semelhantes. O que começa por ser uma curiosidade automaticamente passa a crença. Identificamos-nos com o nosso signo, não deixamos de ler o horóscopo, mesmo sabendo que uma série de dados banais descritos como acontecimentos futuros podem acontecer por serem gerais, e vemos como são as relações entre signos. De tal forma que esta questão pode muito bem originar uma crise de identidade. A partir de hoje eu deixei de ser sagitário, aquilo que me orgulhou toda a vida pela sua bondade e simpatia e passei a ser escorpião, o signo que eu menos gostava pelo seu egoísmo e melancolia. E no entanto, imediatamente comecei a encontrar semelhanças no meu perfil com essas características.
Eu, como algumas pessoas que conheco admito que também consultei as páginas de relacionamentos entre signos de forma a obter dicas para as minhas relações amorosas na realidade, e o mais incrível é que de facto me pareciam pareceres correctos. O que aconteceu à minha vida? Deixou de existir? Ou pura e simplesmente, e mais uma vez, isso só vem provar que não interessa o signo, não interessa as pessoas, interessa aquilo que nos moldamos diariamente como personalidade e as opções que tomamos para com as personalidades dos outros?
O signo a que nos habituamos ao longo de toda a vida pode ser agora diferente, mas qual a verdadeira importância disto afinal? Será que um signo é só mesmo um motivo banal para se fazer uma tatuagem ou representa algo mais?
Como já muitas vezes referi neste blog, acredito mesmo que existe uma necessidade, quase básica, da mente humana: a da pertença. O ser humano gosta de pertencer a uma causa, um ajuntamento de indivíduos que protegem, discutem, acreditam, lutam por um determinado conceito. É espiritual e ninguém está isento, nem mesmo os mais cépticos, os mais ateus, ou descrentes, porque essa própria ausência de crença serve para eles como uma própria crença: Isso está patente na história da Humanidade e pode ver-se na prática em algo tão simples como uma rede social uma vez que quando aparece um novo grupo, irá aparecer de certo um "anti-grupo".
Assim, todos nós temos um clube, uma religião, uma causa humanitária, um país, uma nação, uma cor favorita... um signo. Faz parte da nossa personalidade e a fé que depositamos nesses símbolos pode tomar proporções gigantescas.
Os signos são aquela coisa gira de se saber, e há quem defenda que pessoas que nascem em alturas semelhantes podem ter feitios semelhantes. O que começa por ser uma curiosidade automaticamente passa a crença. Identificamos-nos com o nosso signo, não deixamos de ler o horóscopo, mesmo sabendo que uma série de dados banais descritos como acontecimentos futuros podem acontecer por serem gerais, e vemos como são as relações entre signos. De tal forma que esta questão pode muito bem originar uma crise de identidade. A partir de hoje eu deixei de ser sagitário, aquilo que me orgulhou toda a vida pela sua bondade e simpatia e passei a ser escorpião, o signo que eu menos gostava pelo seu egoísmo e melancolia. E no entanto, imediatamente comecei a encontrar semelhanças no meu perfil com essas características.
Eu, como algumas pessoas que conheco admito que também consultei as páginas de relacionamentos entre signos de forma a obter dicas para as minhas relações amorosas na realidade, e o mais incrível é que de facto me pareciam pareceres correctos. O que aconteceu à minha vida? Deixou de existir? Ou pura e simplesmente, e mais uma vez, isso só vem provar que não interessa o signo, não interessa as pessoas, interessa aquilo que nos moldamos diariamente como personalidade e as opções que tomamos para com as personalidades dos outros?