![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlkYSNI9-xwlhlb7zB-0DIaWynRMoAYtiMWdUX-q6I1sA6s3l7FgptD5ixSAKrRpq5oVo6fO2m6boMhqPwBr5NeqGCStHz9Td2YjJXtd35Qd-8zG6z81O4ubKJwcEEyZ-UHNrbQLW064Oq/s320/Exames+nacionais.jpg)
Estamos todos (quando me refiro a todos refiro-me aos estudantes do básico e do secundário) em época de exames. Um período complicado em que vemos o sol que nos convida à praia e as noites quentes de verão pela janela, sendo que as barras desta cela são os livros e a secretária.
Porém, bem sabemos que não é drama nenhum, apesar da comunicação social relatar histórias trágicas que se comparam a verdadeiros filmes de terror (vi a capa da Sábado hoje por exemplo, que apresentava o testemunho de jovens que consumiam drogas pesadas para se manterem acordados para o exame, algo que tenho muita curiosidade em ver).
Muitos sentem vontade, nesta altura, de engrossar as filas daqueles que se apresentam anti-exames - A JCP, por exemplo.
A minha opinião é, porém bastante contrária.
Apesar de alguma coisa poder correr mal e isso ditar a nossa aprovação ou o ingresso no ensino superior, estes exames são a única maneira de todos os alunos a nível nacional estarem em pé de igualdade. É a única oportunidade que tenho de comparar os meus custosos resultados com outros que, por terem oportunidade de andar no ensino privado ou numa escola que não partilha da mesma exigência da minha, os igualaram ou superaram sem tanto esforço.
Outra questão engraçada que noto cada ano, é que os exames nacionais são cada vez mais fáceis. "Facílimos!". "Básicos!". Após ter realizado o meu exame de português e ter constatado que já perdera um valor nas escolhas múltiplas senti-me deficiente a nível mental. Juro que me sinto mesmo um cataclismo a nível nacional e estou seriamente a pensar o suícidio como forma de me livrar desta culpa, deste desnível que apresento para com os meus colegas.
O que é certo é que a qualificação em Portugal é o que todos sabemos que é, mas que o típico português apresenta-se em qualquer situação como tipicamente deve: Típico.
A desvalorização, o clima de "facilidade" que se gera, o bota-abaixo, o deixa andar, o faço depois, confirmam uma desilusão quando os resultados saem.
Fáceis ou não, tenho a certeza que aquilo que aprendi, o meu mérito pessoal e o meu esforço valerão.
Porém, bem sabemos que não é drama nenhum, apesar da comunicação social relatar histórias trágicas que se comparam a verdadeiros filmes de terror (vi a capa da Sábado hoje por exemplo, que apresentava o testemunho de jovens que consumiam drogas pesadas para se manterem acordados para o exame, algo que tenho muita curiosidade em ver).
Muitos sentem vontade, nesta altura, de engrossar as filas daqueles que se apresentam anti-exames - A JCP, por exemplo.
A minha opinião é, porém bastante contrária.
Apesar de alguma coisa poder correr mal e isso ditar a nossa aprovação ou o ingresso no ensino superior, estes exames são a única maneira de todos os alunos a nível nacional estarem em pé de igualdade. É a única oportunidade que tenho de comparar os meus custosos resultados com outros que, por terem oportunidade de andar no ensino privado ou numa escola que não partilha da mesma exigência da minha, os igualaram ou superaram sem tanto esforço.
Outra questão engraçada que noto cada ano, é que os exames nacionais são cada vez mais fáceis. "Facílimos!". "Básicos!". Após ter realizado o meu exame de português e ter constatado que já perdera um valor nas escolhas múltiplas senti-me deficiente a nível mental. Juro que me sinto mesmo um cataclismo a nível nacional e estou seriamente a pensar o suícidio como forma de me livrar desta culpa, deste desnível que apresento para com os meus colegas.
O que é certo é que a qualificação em Portugal é o que todos sabemos que é, mas que o típico português apresenta-se em qualquer situação como tipicamente deve: Típico.
A desvalorização, o clima de "facilidade" que se gera, o bota-abaixo, o deixa andar, o faço depois, confirmam uma desilusão quando os resultados saem.
Fáceis ou não, tenho a certeza que aquilo que aprendi, o meu mérito pessoal e o meu esforço valerão.
Tiago, a questão dos exames é complicada mas a forma que se adoptou é bizarra.
ResponderExcluirPrimeiro baixam o grau de exigência no ensino; depois, elaboram provas de exame cada vez mais fáceis e a rondar a imbecilidade relativa, em seguida, apresentam as melhorias fatais como grande sucesso da política educativa.
Poucos os desmentem e os que o fazem são acantonados como críticos de bota-abaixo.
É assim que esta gente tem governado durante quatro anos.
Um abraço
NUNO LOURENÇO