sábado, 11 de julho de 2009

Trauma Económico


Estou a dar as últimas.

O Sol fala comigo e eu juro que consigo ouvi-lo, mas tenho que ficar a vê-lo pela janela. Tenho que estudar.

As últimas três semanas foram intensos. Os meus colegas já estão familiarizados com as férias 2009 mas eu ainda tenho uma última batalha a travar: O exame de Economia.

Este exame é decisivo. É prova específica da Gestão Hoteleira na ESHTE (Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril), um curso muito conceituado e eu tenho que entrar, nem imagino o que será falhar esse grande objectivo.

O estudo cresceu de intensidade à medida que me fui apercebendo das adversidades. Primeiro nunca tive aulas algumas de economia (não houve gente suficiente para fazer turma no meu curso, na minha escola), apenas algumas explicações em Vila do Conde. Depois porque um 15,1, que até é uma nota aceitável para quem está na minha condição pode não chegar. Com esse valor ficaria com uma média de 16,1 de candidatura, o que correspondeu à média do ano passado mas pode não corresponder à deste ano. Depois porque os exames de Português e História, que dominava plenamente, correram mal (14,6 a português e 15,8) o que me desceu a nota de português (17 para 16) e portanto a média (16,9 para 16,8) a não ser que o recurso que vou pedir na segunda me suba a nota um valor.

A pressão é tanta... as entrevistas da televisão assustam-me, os meus colegas ajudam tanto que nestes últimos dias além de dois episódios de Lost ou The O.C antes de dormir não fiz mais nada.

Talvez seja por isso que estou a sentir um cansaço que gosto de chamar de trauma económico: para qualquer coisa que olho vejo economia. Talvez seja por isso que esta noite sonhei que tinha chegado um dia depois ao exame e comecei a chorar durante o sono (algo deveras perturbador).

Talvez esta pressão me ajude na segunda feira mais do que ajudou a super descontracção dos outros exames...

Um comentário:

  1. O que é preciso é serenidade.
    Estuda com atenção e calma.
    Estamos à tua espera em Paço de Arcos para te apoiar quando ingressares na Escola de Hotelaria. Força e esperança.
    Um grande abraço.
    Avô NUNO

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