(13/12/2009)
Há uns dias atrás tentei seriamente às palavras da minha avó Júlia, à saída do cinema, quando ela comentava o movimento que a série Twilight havia formado.
A minha avó, que outrora já foi professora de História no Secundário e que actualmente é professora de vida aos seus netos que a tanto estimam, explicou-me que o ser humano nasceu para se agarrar a causas e convicções, e que tem um especial fascínio pelas que se desenrolam no campo do místico, do esotérico.
Por fases, demonstrou-o com as pinturas nas cavernas, o poder das religiões e etc...
Disse-me que as religiões foram perdendo força com o avançar dos tempos, mas que as pessoas continuavam a precisar da sua fórmula e que o resultado estava nos milhares de movimentos religiosos, espiritualistas e seitas que se multiplicaram no nosso século.
Realmente, é possível sentir uma certa mística, uma certa emoção quando vemos as pessoas unidas à mesma causa. As pessoas sentem-se úteis, sentem-se com propósitos de vida. As claques de futebol, as igrejas, as bandas, o cinema, os grupos ambientalistas, os partidos políticos e etc. são ao prova disso mesmo.
São estas convenções que fazem as pessoas sentir-se pessoas.
A minha avó, que outrora já foi professora de História no Secundário e que actualmente é professora de vida aos seus netos que a tanto estimam, explicou-me que o ser humano nasceu para se agarrar a causas e convicções, e que tem um especial fascínio pelas que se desenrolam no campo do místico, do esotérico.
Por fases, demonstrou-o com as pinturas nas cavernas, o poder das religiões e etc...
Disse-me que as religiões foram perdendo força com o avançar dos tempos, mas que as pessoas continuavam a precisar da sua fórmula e que o resultado estava nos milhares de movimentos religiosos, espiritualistas e seitas que se multiplicaram no nosso século.
Realmente, é possível sentir uma certa mística, uma certa emoção quando vemos as pessoas unidas à mesma causa. As pessoas sentem-se úteis, sentem-se com propósitos de vida. As claques de futebol, as igrejas, as bandas, o cinema, os grupos ambientalistas, os partidos políticos e etc. são ao prova disso mesmo.
São estas convenções que fazem as pessoas sentir-se pessoas.
Tiago Assis Vilarinho